sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LOBBY DO AMIANTO: PSICOTERROR PARA MELAR AUDIÊNCIA PÚBLICA E SEMINÁRIO EM CURITIBA EM 19/10/2011

O google capturou a coluna da economista, Mirian Gasparian, com a verborréia de sempre do lobby amiantífero (vejam no primeiro dos links)....já interagi e colo abaixo

Parodiando o deputado federal TIRIRICA, cumpre lembrar que asbestados que ele usa com frequência vêm da palavra grega de origem "asbestos" ou mais usada como amianto,  que ele confunde com bestas, ignorantes como ele próprio se confessa ser.

Prezada Mirian Gasparin,

Preocupa-nos ao ler sua coluna o jogo de números inconsistentes apresentados pelo IBC-Instituto Brasileiro do (AMIANTO) Crisotila para confundir a população leiga e criar o ambiente de terror para a Audiência Pública da próxima semana, onde não são convidados a falar. Esta tática vem se repetindo em todas as cidades onde ocorreu o debate do banimento do amianto, que fere diretamente os interesses econômicos do poderoso lobby financiado pela Eternit, tais como Criciúma, Curitiba, Joinville, Poços de Caldas, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, São Paulo, em que lotaram ônibus de trabalhadores, assustados com a possível e iminente perda dos empregos e manipulados por seus sindicatos pelegos, que se beneficiam desta discussão com polpudas verbas do IBC, viagens internacionais e outras benesses, e lá vem a torcida uniformizada da crisotila para tumultuar estes debates e criar confusão, pois até “agitadores profissionais”, importados da Baixada Fluminense e travestidos de trabalhadores, fazem parte destas comitivas para incitar os “passivos asbestados”.

Vamos aos fatos: a cadeia produtiva do cancerígeno amianto gera em todo o país menos de 20.000 postos de trabalho (segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego) e não o que é inconsistente e repetidamente informado pelo IBC, que a cada dia inventam números fantásticos (já chegaram a falar em 200 mil em seus milionários informes publicitários, onde até vendedor de loja de materiais de construção e caminhoneiros são contados em suas estatísticas falsas). Não é verdade que o banimento do amianto vai levar ao fechamento das fábricas, pois todas elas já desenvolveram e dominam a tecnologia substituta, oferecendo produutos sem amianto para consumidores mais exigentes e conscientes.

Outra falácia está nestes estudos do Dr. Bernstein, que nem é suíço e sim americano e que desempregado como físico arranjou um trabalho de “toxicologista” dos grandes lobbies poluidores e nocivos à saúde pública, vendendo suas consultorias a peso de ouro para dar aparência de científico a trabalhos encomendados pelas corporações do tabaco, amianto e transgênicos. Invariavelmente todos seus trabalhos e ratos saem ilesos de seu laboratório de fachada para provar o que seus clientes assim o quiserem. Esta “futurologia” da Srª. Marina, que diz que ninguém ficou doente em suas fábricas a partir de 1980 é a mais fantasiosa das balelas. Dados fornecidos pela Eternit ao Ministério Público do Trabalho em São Paulo, através de TAC-Termo de Ajuste de Conduta, mostram uma realidade totalmente diferente do cenário anunciado pela Presidente do IBC, que parece que se esqueceu dos ensinamentos básicos apreendidos em seus anos de Departamento Pessoal da Eternit.

O que está em jogo é o mercado cativo das telhas de amianto, que substituído por outras matérias-primas ou tecnologias, irão competir com outros materiais de igual para igual e perder a cômoda posição de liderança que sustentam às custas da saúde humana da população brasileira e dos danos ao meio ambiente natural e de trabalho.

Para finalizar, o “uso seguro do amianto” é uma ficção científica, pois a Organização Mundial da Saúde - OMS - não reconhece nenhum limite seguro para o amianto e, diferentemente, do que é informado por “Dona” Marina a fabricação de caixas d’água de cimento-amianto no Brasil praticamente foi extinta, basta dar uma visita a qualquer loja de materiais de construção para se certificar disto. As 3 empresas de fibrocimento do Paraná mencionadas praticamente só produzem estes tanques d’água de material à base de plástico.

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